segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Bravo !

A Fiat lança no Salão do Automovel de São Paulo o novo hatchback que irá suceder o Stilo, o mais novo lançamento é o Fiat Bravo, que vem equipado com duas motorizações diferentes, a nacional 1.8 16V E.torQ flex de 130 cv (cavalos) com gasolina a 132 cv com álcool com câmbio mecânico ou Dualogic, e a importada 1.4 T-Jet de 152 cv com câmbio de seis marchas. A versão Essence Dualogic custa R$ 57.800, a Absolut, R$ 62.250 (R$ 65.200 com câmbio Dualogic). A T-Jet sai por R$ 67.700.

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As versões Essence 1.8 16V Flex com câmbio mecânico e com câmbio automático Dualogic são bem completas de fábrica. Vem com ISOFIX, airbag duplo, ar-condicionado manual, direção elétrica com função “City”, roda em liga leve 16”, faróis de neblina com sistema cornering, freios a disco nas quatro rodas, piloto automático, rádio CD com MP3, espelhos retrovisores externos elétricos, Safe Lock, vidros elétricos dianteiros e traseiros com sistema one touch e antiesmagamento, volante com regulagem de altura e profundidade, tampa do reservatório de combustível com abertura elétrica, banco do motorista com regulagem de altura, para-sóis com espelho e iluminação, porta-luvas e porta-malas iluminados, banco traseiro bipartido 1/3 e 2/3, cinco apoios para cabeça com regulagem de altura, anteparo para motor e câmbio, ganchos para fixação de carga no porta-malas, chave com telecomando para vidros, travas e porta-malas.

Já no quesito segurança, o cliente Fiat conta com itens como Kneebag, faróis de neblina com sistema cornering, Hill Holder, Sensor de pressão dos pneus, Sinalização frenagem de emergência, Sinalizador de mudança de faixa, ESP (Programa Eletrônico de Estabilidade), ASR (Anti Slip Regulation) e Safe Lock.

O design do Fiat Bravo foi estudado para, não apenas, resultar em um belo automóvel, mas a Fiat fábrica um carro que vem para brigar entre os gigantes e sim suprir a ausência de nosso carro Stilo. 

 Fonte: Fiat Bravo
Texto:  Emanuel Delamaykon Pinheiro Silva

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ferrari bate recorde no Brasil !

Segundo relatório da Abeiva (Associação Brasileira das Importadoras de Veículos Automotores) divulgado dia 7, os brasileiros nunca emplacaram tantas máquinas da Ferrari ao longo do ano de 2010, foram 64 ao todo, um grande crescimento em relação ao ano de 2009.

Ferrari Califórnia
Ferrari 458 Itália
A Ferrari Califórnia que foi lançada no Salão de Paris em 2008, no ano de 2010 foi a Ferrari mais vendida do ano no Brasil, com 22 unidades  vendidas, os 22 felizardos compradores tiraram do bolso cerca de R$ 1.350 milhão. O carro tem um motor V8 de 4,3 litros, instalado na dianteira, que entrega 460 cavalos de potência máxima a 7 500 rpm e traz algumas inovações tecnológicas, como injeção direta de combustível e virabrequim achatado. O modelo acelera, segundo dados preliminares da Ferrari, de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos.

Já a Ferrari 458 Itália ocupou o 2º lugar em vendas da Ferrari, foram vendidas 17 unidades no ano de 2010 . O carro foi lançado no meio do ano e chegou com tudo no Brasil, trazendo um V8 de 4,5 litros e 570 cavalos a 9.000 rpm e 540 Nm a 6.000 rpm. O mais novo lançamento e sucesso de vendas em nosso país custa cerca de R$ 1,5 milhão. 

Fonte: Abeiva

sábado, 8 de janeiro de 2011

Chrysler 300C

O sedã sera oficialmente lançado no Salão de Detroit, evidentemente com o preço a baixo de sua versão anterior ele será bem mais equipado. Com discretas mudanças em sua carroceria o carro apresenta uma nova traseira com os para-choques redesenhados, pois o interior demonstra que a empresa americana não poupou esforços para que o sedã com cara de esportivo seja um campeão de vendas.

QUATRO RODAS
Com um conforto de tirar o fôlego, só nos falta falar do coração dessa máquina. O novo 300C terá duas opções de motorização: 3.6 V6, que entrega 292 cv e torque máximo de 36 mkgf, e o tradicional 5.7 HEMI V8, com 370 cv e um torque máximo de 54,6 mkgf. 

QUATRO RODAS
  
QUATRO RODAS
 Para ver mais atrações do Salão de Detroit que abrirá as portas nesta segunda-feira, Clique aqui !





sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Montadora Renault é vítima de espionagem !

A montadora francesa desconfia da China em escândalo de espionagem, três executivos foram demítidos por conta de fornecer informações sigilosas sobre o projeto de um carro elétrico, segundo informações jornalisticas o ex-funcionários venderam patentes ainda não registradas pela montadora, o governo da França e a Renault estão investigando o caso.

Texto: Emanuel Delamaykon Pinheiro Silva

Os mais novos da Hyundai

Quatro Rodas

A Hyundai revela mais detalhes dos carros que irá apresentar no Salão de Detroit. O Curb (foto a cima) foi inspirado nos crossovers asiáticos como o Kia Soul, tendendo a assumir o primeiro lugar em relação a design ele apresenta um recorte na carroceria para que a abertura das portas sejam do tipo suicida, pois apenas o esboço bem arrojado do interior foi apresentado, deixando os jornalistas mais cuiriosos ainda.

Já o hatchback Veloster, terá os traços esportivos e arrojados inspirados do modelo recém lançado, o Sonata.O interior tambem foi projetado para dar conforto a todos que estão dentro do carro, inclusive os passageiros do banco de trás que terão um espaço muito previlegiado. Especula-se que o lançamento do Salão de Detroit terá um motor 1.6 de 122cv. 


Citroën esta com tudo !

Em agosto de 2010, a fabricante francesa lançou um novo aventureiro urbano o AIRCROSS, o modelo que vem para brigar com EcoSport, Idea e companhia, tem tudo para se tornar também um carro design com suas linhas bem agressivas e um conforto que tira o fôlego das concorrentes.

O motor do Air Cross será o 1.6 16V Flex de 113 cv. A marca estuda usar posteriormente o 2.0 16V Flex de 151 cv. Por dentro, o quadro de instrumentos será atrás do volante, e não no centro do painel, como na maioria dos modelos da Citroën. Executivos da marca garantem que o carro terá um nível de requinte inigualável na seara dos aventureiros leves. 

Com um vistoso estepe fixado na tampa traseira, suspensão elevada e reforçada, pneus de uso misto, para-choques mais robustos e uma série de adereços off-road. Os para-choques dianteiros são pintados até a metade de cima, ficando restante na cor preta, parecendo uma proteção emborrachada que tem sido usada em outros modelos de apelo aventureiro.

Para maiores informações siga @canal_auto e confira todas as noticias do nosso blog !






Fonte: Citroën 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

1º Racha do Anooo !

Não percam, pois o 1º evento de racha de 2011 será em interlagos !


Nova versão: Uno Sporting

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Logo ápos de um ano de muitas expectativas com o lançamento do Novo Uno, a Fiat acaba de criar um modelo exclusivo da linha, chegou o UNO SPORTING. Este novo lançamento irá criar uma expectativa ainda maior sobre o que os designers criaram.

Com design arrojado, muita economia, desempenho e segurança à nova versão da linha, o Fiat Uno Sporting tem sob o capô o novo motor Fire 1.4 Evo, que associa esportividade e jovialidade, traz novos conteúdos ao modelo e exclusividade ao usuário. Faróis com máscara negra, anéis estéticos da grade anterior em vermelho e spoiler para o para-choque dianteiro conferem personalidade ao carro.  Além de elementos esportivos como faixas e minissaias laterais.

O modelo se distingue internamente pelo painel com revestimento exclusivo e adoção de detalhes com cores que identificam a versão. O quadro de instrumentos também tem características próprias para a versão Sporting, que possui de série computador de bordo e volante em couro. A nova versão traz ainda Direção hidráulica, Rodas em liga leve 15”, Vidros dianteiros e Travas elétricas também como item de série. O mais novo modelo design da Fiat custara aos consumidores R$ 33.970,00, com muitas opções de acessórios e componentes de seguranças opcionais.

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Texto e Edição: Emanuel Delamaykon Pinheiro Silva

Kia Soul

O Soul Flex começa a ser vendido nas concessionárias Kia de todo o país. O modelo tem preço sugerido de R$ 52.900. O modelo foi embarcado da Coreia do Sul em meados de outubro, registrando a marca de 1 milhão de unidades exportadas para a América Latina.

Lançado em 2008 no Salão de Paris, o Soul traz design diferenciado, com jeito de monovolume e lanternas verticalizadas. Ao Brasil o carro chegou em 2009. Sua versão flex foi uma das principais atrações da Kia no Salão de São Paulo, no ano passado e hoje ele ocupa lugares em diversos regiões do país.

O motor bicombustível é 1.6 16V e desenvolve 126 cv (cavalos) com gasolina e 130 cv com etanol. É mais potente do que a versão exclusivamente a gasolina, que tem 124 cv. O torque (força) máximo também foi ampliado, de 15,9 kgfm para 16,5 kgfm. É um dado importante para um veículo de vocação urbana. O tanque de combustível permanece com 48 litros. Há versão flex com câmbio manual e automático.

Desde a versão mais básica, o Soul vendido no Brasil traz ar-condicionado manual, airbag para motorista e passageiro, vidros verdes com para-brisa em dègradè, tecido dos assentos especial Soul Glow, volante com controles remotos incorporados, rodas de liga leve de 16 polegadas com pneus 205/55 R16, espelhos retrovisores com desembaçadores, volante e câmbio revestidos de couro. O porta-malas oferece 340 litros para bagagem.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Stock Car Light


O Campeonato Brasileiro de Stock Car Light funciona como acesso à Stock Car. A categoria é destinada a pilotos com experiência em campeonatos menores, mas não em competições superiores.
Podem participar da Stock Light os pilotos classificados entre os dez primeiros em qualquer Campeonato Brasileiro, os classificados em até décimo lugar na Stock Junior e os que completaram, no mínimo, três provas da Stock Junior no ano anterior. Por outro lado, estão impedidos de participar da categoria os pilotos que tenham sido campeões gerais da Stock Car e aqueles que tenham vencido qualquer etapa da Stock Car nos últimos cinco anos.
O campeonato da Stock Car Light acontece em nove etapas. A duração de cada prova é definida pela direção de cada etapa, e o máximo de carros permitido em uma mesma etapa é de 32. Em uma temporada completa, são disputados os títulos de piloto e de equipe. A distribuição de pontos por prova é feita de acordo com a tabela:

Posição Pontuação
25
20
16
14
12
10
9
8
7
10° 6
11° 5
12° 4
13° 3
14° 2
15° 1

A formação do grid acontece por meio de tomadas de tempo. O número de treinos classificatórios é definido pela organização de cada prova, mas o piloto que obtiver o melhor tempo é o pole position, e assim sucessivamente. A largada é feita de forma lançada - ou seja, após uma volta de apresentação, o diretor de prova mostra uma bandeira verde e os pilotos iniciam a corrida.
 
Stock Light
 
Veja as principais características dos carros:
Veículos: turismo, com chassi igual para todos
Motor: V8 com 350 cavalos
Peso: mínimo de 1.260 kg (com o piloto)
Combustível: gasolina
Transmissão: mecânica de 5 velocidades 



 Fonte: How Stuff Works

TurboCompressores

Quando as pessoas conversam sobre carros de corrida ou carros esportivos de alto desempenho, normalmente falam em turbocompressores. Eles aparecem também em motores a diesel de pequeno, médio e grande porte. Um turbo pode aumentar significativamente a potência de um motor sem elevar muito seu peso, e é isso que os torna tão populares. 
 
Neste artigo, aprenderemos como um turbocompressor aumenta a potência produzida por um motor, ao mesmo tempo em que suporta condições extremas de funcionamento. Veremos também como a válvula de alívio, as palhetas de turbina de cerâmica e os mancais ajudam os turbocompressores a desempenhar sua função de forma ainda mais eficiente.
Turbocompressores são um tipo de sistema de indução forçada. Eles comprimem o ar que entra no motor . A vantagem da compressão do ar é que isso permite ao motor receber mais ar dentro de um cilindro - e mais ar significa que mais combustível pode ser adicionado. Obtém-se, portanto, mais potência das explosões em cada cilindro. Um motor turbocomprimido produz mais potência do que o mesmo motor sem o dispositivo. Isso pode melhorar significativamente a relação peso/potência do motor.
Para conseguir essa compressão do ar, o turbocompressor utiliza o fluxo dos gases de escapamento do motor para girar uma turbina, que, por sua vez, gira um compressor. A turbina no turbocompressor gira a velocidades de até 150 mil rotações por minuto (rpm), aproximadamente 30 vezes mais rápido do que a maioria dos motores de automóveis, e, como está ligada ao escapamento, as temperaturas dentro dela também são bem elevadas.

Princípios básicos
Uma das maneiras mais garantidas de se obter mais potência de um motor é aumentar a quantidade de ar e de combustível que ele pode queimar. Uma forma de se fazer isso é adicionando cilindros ou tornando maiores os cilindros existentes. Porém, algumas vezes, essas alterações não são possíveis. Um turbo pode ser uma forma mais simples e compacta de adicionar potência, especialmente como acessório vendido em lojas ou oficinas de preparação de motores.


Turbocompressores permitem que um motor queime mais ar e combustível ao colocá-los em maior quantidade dentro dos cilindros existentes. A pressão de superalimentação típica fornecida por um turbocompressor é de 6 a 8 libras por polegada quadrada (lb/pol2). Como a pressão atmosférica normal é de 14,7 lb/pol2 ao nível do mar, o turbo coloca 50% mais ar no motor. Com isso, espera-se um ganho de 50% na potência do motor mas, por não haver eficiência na mesma proporção, é normal atingier um ganho de 30% a 40%.
Uma causa da ineficiência vem do fato de que a potência para girar a turbina não é livre. Ter uma turbina no fluxo de escapamento aumenta a restrição de saída dos gases queimados. Isso significa que, no curso de escapamento, o motor tem que empurrar uma contrapressão. Isso faz diminuir um pouco a potência.
Altitudes elevadas
Um turbocompressor ajuda em altitudes elevadas, onde o ar é menos denso. Motores normais têm perda de potência em altitudes elevadas, pois, para cada curso do pistão, o motor recebe uma massa de ar menor. Um motor turbocomprimido pode ter também redução de potência, mas a redução é menos problemática, já que o ar mais fino é mais fácil de ser bombeado pelo tubocompressor.
Carros mais velhos, com carburadores, aumentam automaticamente a vazão de combustível para se ajustar ao maior fluxo de ar que entra nos cilindros. Carros modernos com injeção de combustível também fazem isso até um certo ponto. O sistema de injeção depende dos sensores de oxigênio no escapamento para determinar se a relação ar-combustível está correta, de forma que esses sistemas aumentarão a quantidade de fluxo de combustível automaticamente se um turbo for adicionado.
Se um turbocompressor com muita pressão é instalado num carro com injeção de combustível, o sistema pode não fornecer combustível suficiente. Dessa maneira, ou o software programado no controlador não permite que isso ocorra, ou a bomba e os injetores não são capazes de fornecê-lo. Nesse caso, outras modificações terão que ser feitas para se conseguir o máximo benefício do turbocompressor.
Como funciona
O turbocompressor é parafusado ao coletor de escapamento do motor. O fluxo dos gases queimados que sai dos cilindros gira a turbina, que funciona como um motor de turbina a gás. A turbina é conectada por uma árvore ao compressor localizado entre o filtro de ar e o coletor de admissão. O compressor pressuriza o ar que vai para os cilindros.


Os gases de escapamento, ao deixar os cilindros, passam pelas palhetas da turbina, fazendo-a girar. Quanto mais gases passam pelas palhetas, mais rapidamente elas giram.



Do outro lado da árvore à qual a turbina está conectada, o compressor bombeia ar para dentro dos cilindros. O compressor é um tipo de bomba centrífuga que suga o ar para dentro no centro de suas palhetas e lança-as para fora à medida que gira.

Imagens cedidas pela Garret
Para agüentar velocidades de até 150 mil rpm, a árvore da turbina tem que estar cuidadosamente sustentada. A maioria dos rolamentos explodiria a velocidades como essa, portanto, a maioria dos turbocompressores utiliza um mancal fluido. Esse tipo de mancal mantém a árvore em uma fina camada de óleo que é constantemente bombeada em torno dela. Isso serve a dois propósitos: resfria a árvore e algumas das outras peças do turbocompressor e permite que o eixo gire sem muito atrito.Existem muitos compromissos envolvidos no projeto de um turbocompressor para motor.

 O projeto

Um dos principais problemas com turbocompressores é que eles não propiciam aumento imediato de potência quando o motorista acelera. Leva um segundo para que a turbina alcance a velocidade antes da pressão da alimentação ser produzida. O resultado é uma sensação de hesitação (chamada de turbo lag em inglês) entre a aceleração e o início do efeito do turbo.
Uma maneira de reduzir a hesitação é reduzir a inércia das partes rotativas, principalmente pela redução do seu peso. Isso permite que a turbina e o compressor acelerem rapidamente e iniciem o fornecimento de pressão adicional mais cedo. Uma maneira garantida de se reduzir a inércia da turbina e do compressor é diminuir o tamanho do turbocompressor. Um turbocompressor pequeno irá fornecer pressão mais rapidamente e em rotações mais baixas, mas pode não ser capaz de fornecer muita pressão em rotações mais altas, quando um volume realmente grande de ar estiver requerido pelo motor. Ele também corre o risco de girar muito rápido em rotações mais altas, quando muitos gases do escapamento passam pela turbina.
Um turbocompressor pode fornecer muita pressão em rotações altas do motor, mas pode ter uma hesitação acentuada devido ao tempo que a turbina e compressor mais pesados levam para acelerar. Felizmente, há alguns truques usados para superar esses desafios.
A maioria dos turbocompressores automotivos tem uma válvula de alívio, o que permite a utilização de um turbocompressor menor para reduzir a hesitação, ao mesmo tempo em que o impede de girar muito rapidamente em rotações altas do motor. A válvula de alívio permite que os gases de escapamento  sejam desviados das palhetas da turbina. A válvula de alívio percebe a pressão da alimentação. Se a pressão ficar muito elevada, isso pode indicar que a turbina está girando muito rapidamente, com o que a válvula de alívio desvia parte dos gases que estão ao redor das palhetas da turbina, enviando-a para a atmosfera, fazendo com que elas diminuam a rotação.
Alguns turbocompressores utilizam rolamentos de esferas em vez de mancais fluidos para sustentar a árvore da turbina, mas eles não são rolamentos normais, são do tipo superprecisos, feitos de materiais avançados para agüentar as rotações e as temperaturas do turbocompressor. Eles permitem que a árvore da turbina gire com menos atrito que os mancais fluidos utilizados na maioria dos casos. Eles permitem também que uma árvore ligeiramente menor e mais leve seja utilizada. Isso ajuda o turbocompressor a acelerar mais rapidamente, reduzindo a hesitação.
As palhetas da turbina em cerâmica são mais leves do que as palhetas de aço utilizadas na maioria dos turbocompressores. Mais uma vez, isso permite que a turbina aumente sua rotação mais rapidamente, o que diminui a hesitação.
Alguns motores utilizam dois turbocompressores de tamanhos diferentes. O menor ganha rotação mais rapidamente, reduzindo a hesitação, enquanto o maior assume nas rotações mais altas do motor para fornecer maior pressão.
Quando o ar é comprimido, ele esquenta - e quando isso acontece, ele se expande. Assim, parte do aumento da pressão produzida por um turbocompressor é o resultado do aquecimento do ar antes de entrar no motor. Para aumentar a potência do motor, devem-se inserir mais moléculas de ar no cilindro, não necessariamente mais pressão de ar.

Um intercooler ou resfriador do ar de admissão é um componente adicional que se parece com um radiador, exceto pelo fato de que o ar passa tanto pelo interior quanto pelo exterior da peça. Por isso é chamado de radiador ar-ar. O ar de admissão passa através de passagens seladas no interior do radiador, enquanto o ar mais frio da parte externa é soprado através de aletas pelo ventilador de arrefecimento do motor.
O intercooler aumenta ainda mais a potência do motor, resfriando o ar pressurizado proveniente do compressor antes que ele entre no motor. Isso significa que se o turbocompressor estiver operando a uma pressão de 7 lb/pol2, o sistema com intercooler irá inserir 7 lb/pol2 de ar, que é mais denso e contém mais moléculas do que o ar aquecido.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Como funciona os catalizadores ?

Apesar de saber que a função do catalisador automotivo é converter componentes nocivos dos gases de escapamento em componentes inofensivos, poucas pessoas sabem como isso acontece. Entendendo melhor como este componente opera e atua conjuntamente com o motor, acreditamos que você passará a dar mais importância quando precisar realizar algum tipo de manutenção nele.
O catalisador é desenvolvido para trabalhar em sintonia com o sistema de alimentação de combustível dos automóveis, que em bom funcionamento são capazes de converter cerca de 98% dos gases poluentes e nocivos.
Os catalisadores são itens de série nos carros americanos desde meados dos anos 70. No Brasil, passaram a equipar alguns modelos somente a partir de 1992 e tornou-se equipamento obrigatório em todos os veículos a partir de 1997. O catalisador também impulsionou a utilização da gasolina sem chumbo, pois este componente contaminaria o agente catalisador, podendo inutilizar e até entupir esta peça. Se o combustível utilizado no seu carro for de qualidade, o catalisador poderá ter o mesmo tempo de vida útil do próprio carro e dificilmente apresentará problemas de entupimentos parciais ou totais durante toda sua vida.
Usar um catalisador falso ou com defeito pode causar diversos problemas ao veículo, como a desregulagem do sistema de injeção eletrônica, alteração da contrapressão do sistema de escapamento, aumento do consumo de combustível e a perda do rendimento do motor. Em um carro de passageiros comum, o catalisador, que tem a forma semelhante à de um silenciador, fica entre o motor e o silenciador, na parte de baixo do carro, geralmente abaixo do banco do passageiro. Talvez você até já tenha sentido seu calor através do assoalho em uma viagem longa.
O interior do catalisador é como uma colméia com passagens ou pequenas contas de cerâmica revestidas com metais catalisadores. Uma reação química ocorre para que os poluentes não sejam tão nocivos. Há muitas passagens para os gases queimados fluírem, permitindo assim o máximo de área de superfície para os gases quentes passarem.

Basicamente, para veículos com motorer de ciclo Otto (álcool, gnv e/ou gasolina),  existem dois tipos de catalisadores:
  • Catalisadores de oxidação: metais como paládio (Pd) e platina (Pt) em quantidades bem pequenas (para manter o catalisador com preço baixo) convertem os hidrocarbonetos da gasolina não queimada e o monóxido de carbono em dióxido de carbono e água.
  • Catalisadores de redução: metais como paládio (Pd) e ródio (Rh), também em quantidades bem pequenas, convertem o óxido de nitrogênio em nitrogênio e oxigênio. O óxido de nitrogênio contribui para a névoa fotoquímica, também conhecida por Smog.
Apesar da alta vida útil dos catalizadores, os defeitos mais comuns encontrados nesta peça são entupimento ou contaminação. Mesmo quando há suspeita de entupimento do catalisador, não há como diagnosticar isso sem que a peça seja removida para observar o desempenho do motor sem o componente. Alguns mecânicos removem apenas o sensor de oxigênio (sonda lambda) e, com equipamento adequado, verificam se há alteração no desempenho pois, para funcionarem corretamente, o motor precisa estar emitindo a mistura apropriada dos gases de escapamento e na temperatura adequada. Aditivos no combustível, gasolina com chumbo, válvulas de escape danificadas e velas sujas são os fatores mais comuns na perda de desempenho do catalizador.
Principais sintomas:
  1. O carro não anda o que deveria quando se pisa no acelerador;
  2. Aumento de consumo de combustível
  3. Aumento da rotação do motor quando em marcha lenta
  4. Se o catalisador estiver totalmente entupido, o motor pode parar de funcionar depois de alguns minutos por causa do aumento da contrapressão no escapamento.
Dicas interessantes:
  1. Evite estacionar seu carro sobre grama alta ou vegetação seca. A altíssima temperatura que o catalisador atinge pode causar um incendio (lembre-se que ele fica sob o assoalho do carro);
  2. Mantenha o sistema de ignição do seu carro (velas, bobinas e cabos de vela) sempre em ordem. Isto evitará que combustível não queimado entre e contamine o catalisador.
Fontes: Umicore e How Stuff Works